O termo Reflexologia origina-se da palavra reflexo que significa, entre outras coisas, influência indireta. Ou seja, é possível influenciar algo sem que se tenha contato direto com aquilo. Um bom exemplo é o reflexo da luz através de um espelho. Pode-se iluminar uma região escura com a luz vinda de forma indireta, através da ação de um espelho. Foi isso que descobriu em seus estudos o médico norte-americano Dr.William H. Fitzgerald, por volta de 1915. Ao pressionar partes específicas dos pés ou das mãos de seus pacientes, ele percebeu que podia aliviar dores em outras partes do corpo. Muitos acreditam que a reflexologia começou a ser aplicada no oriente, há mais ou menos quatro mil anos, pouco tempo depois em que se difundiram as técnicas da Medicina Tradicional Chinesa. Essas mesmas pessoas alegam que as duas técnicas guardam muitas semelhanças entre si. No entanto, o modo como se conhece a reflexologia nos dias de hoje deve-se principalmente a uma terapeuta, também norte-americana, chamada Eunice Ingham. Ela pesquisou desde a década de 1930 até sua morte em 1974, um modo de sistematizar a aplicação da reflexologia. Foi ela, por exemplo, quem determinou que os pés respondiam melhor que as mãos para a maior parte dos problemas pesquisados. Passou então a considerar os pés como sendo a principal área terapêutica. No ano de 1973, foi fundado o Instituto Internacional de Reflexologia, em São Petersburgo, Flórida, para levar adiante sua obra. Apesar de não haver um consenso sobre como funciona a reflexologia, se aceita, em geral, a idéia de que a energia vital do ser humano flui através de canais espalhados pelo corpo (não confundir com os Canais da Medicina tradicional Chinesa), que se comunicam, sem exceção, com os pés. Quando essa energia fica bloqueada por tensões ou congestões, a doença instala-se e a dor reflete-se no ponto específico do pé, onde termina aquele canal. Aplicando-se a pressão correta nesse ponto, pode-se interferir, indiretamente, no bloqueio energético de um órgão, região ou estrutura do corpo. De modo parecido com o funcionamento das agulhas na acupuntura, a energia volta a fluir no canal, restabelecendo-se a saúde do órgão.